Big data triplicará a exigência de banda nas corporações

abr 9, 2013 by

Levantamento sobre o big data no Brasil mostra que 33% dos gestores de TI assumem que suas infraestruturas de rede não estão preparadas para suportar o impacto do transporte das informações. Tanto que somente dois em cada cinco entrevistados relataram estar prontos para um aumento de tráfego de rede. Todos admitem que contratar mais conectividade, leia-se mais banda, será imperativo para o sucesso dos projetos.

Ainda de acordo com o estudo da Cisco sobre o impacto global do big data nos negócios corporativos,  os países mais preocupados com o incremento do tráfego de rede são a China – 68% – e a Alemanha – com 60%. No Brasil, esse índice fica em 48%.

 

A pesquisa também revela que há muito por fazer até lá. Isso porque somente dois em cada cinco entrevistados – 40% -relataram estar prontos para enfrentar esse aumento de tráfego de rede. No Brasil, esse índice cai para 33%. Com relação à contratação de mais banda, 18% dos gestores de TI do país assumem que vão ter de ir ao mercado  para buscar mais recursos. No mundo, esse percentual sobe para 21%.

 

O estudo apura ainda que um em quatro entrevistados (23%) espera que as cargas de suas redes tripliquem nos próximos dois anos. Expectativa para 32% dos entrevistados no Brasil. Somente dois em cada cinco entrevistados (40%) relataram estar prontos para um aumento no tráfego de rede.  No Brasil 33% dos entrevistados têm esta percepção. Mais banda e mais rede estão ligadas ao chamado ‘dilúvio’ de dados, sustenta o levantamento da Cisco. No estudo, os CIOs relataram como estão coletando, hoje, suas informações:

 

– 74% no mundo e 81% no Brasil estão coletando dados atuais.

 

– 55% no mundo e 66% no Brasil coletaram dados históricos.

 

– 48% no mundo e 44% coletam dados de monitores e sensores.

 

– 40% aproveitam dados em tempo real, que são usados e depois descartados. Os países com os mais altos usos de dados em tempo real foram: Índia (62%), EUA (60%) e Argentina (58%). No Brasil somente 35% aproveitam dados em tempo real, que são usados e depois descartados.

 

– 32% no mundo e 28% no Brasil estão coletando dados não estruturados, tais como vídeo. Com 56%, a China encontra-se muito acima da média global de coleta de dados não estruturados.

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