Aeronáutica contrata comunicação via satélite da Embratel

abr 9, 2024 by

O Comando da Aeronáutica do Brasil fechou contrato com a Embratel (controlada pela Claro) para serviços de conectividade via satélite.

De acordo com a Embratel, o acordo prevê a cessão, gerenciamento e ativação de meios satelitais por meio da utilização da banda C, no satélite Star One C3. O contrato vai apoiar o controle de tráfego aéreo no Brasil.

Assim, o serviço passa a integrar e suportar os Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTAs). Essas bases estão localizadas em Brasília, Curitiba, Recife e Manaus, e centros adicionais que se comunicam com mais de uma centena de estações terrenas (antenas) do Comando da Aeronáutica conectadas ao satélite da Embratel em todo o Brasil – para a gestão de tráfego, defesa aérea, meteorologia, telecomunicações, busca e salvamento, entre outras iniciativas.

“As comunicações via satélite entre as estações terrenas do Comando da Aeronáutica e seus centros de controles são fundamentais para a realização do controle de tráfego aéreo em todo Brasil com a segurança e qualidade necessárias”, afirmou o diretor-executivo da Embratel, Gustavo Silbert.

De acordo com o executivo, a banda C seria ideal para a iniciativa, já que é a mais indicada para atividades críticas e essenciais, que exigem uso ininterrupto de sinal. “Mesmo com condições atmosféricas adversas, como tempestades, a banda C mantém-se estável para a continuidade dos serviços”, explicou Silbert.

A companhia destacou ainda que a banda C, pela alta eficiência espectral, suporta transmissão de grandes volumes de dados. Com isso, informações meteorológicas e de aeronaves que sobrevoam o território brasileiro, como posição, velocidade, altitude e outras métricas podem ser acessadas em tempo real. Essa característica, informou Silbert, garante respostas mais rápidas diante de eventos de emergência.

Detalhes
O contrato com a Embratel também inclui a capacidade de redirecionar as estações de forma rápida, se for preciso. Isso ofereceria uma camada extra de segurança e confiabilidade aos sistemas de monitoramento aeronáutico, assegurando que as informações sejam transmitidas mesmo se houver problemas em outros sistemas.

“A alta disponibilidade dos circuitos de comunicação é muito importante para permitir o tráfego do grande fluxo de informações que precisamos para suportar as diversas aplicações utilizadas para o gerenciamento do Controle de Tráfego Aéreo”, afirma o capitão engenheiro da Força Aérea Brasileira, Ronan Souza Freitas.

Danilo Paulo, Teletime, 8 de abril de 2024

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