Governo do Rio estimula consórcio de TIC e faz pregão de SMS

mar 24, 2010 by

O Centro de Processamento de Dados do Rio de Janeiro, o Proderj, investe na mobilidade e na oferta de soluções de TIC para abrir mercado às empresas nacionais, em função dos megaeventos esportivos. No caso do SMS, o intuito é reduzir o custo da emissão de cerca de 230 mil/mensagens de texto mensais. Já no caso de TIC, a ideia é criar um consórcio para aumentar a viabilidade dos negócios.

O presidente do Proderj, Paulo Coelho, participou nesta quarta-feira, 24/03, do Movilforum latinoamérica 2010, patrocinado pela Vivo e Telefónica e organizado pela Network Eventos, no Rio de Janeiro. O executivo sinalizou a importância de empresas nacionais ganharem conhecimento para ampliarem a cadeia de negócios em função da Copa do Mundo e das Olimpíadas 2016.”A Atos Origin ganhou mercado global atuando nessas áreas. Temos os megafornecedores, mas há espaço, sim, para soluções.

O consorcio é uma saída para ganhar ‘robustez’ técnica e financeira para participar das licitações”, destacou Coelho.As empresas terão uma reunião na próxima semana para discutir as oportunidades de TIC no Rio de Janeiro, a partir dos Jogos Militares de 2011, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas 2016. Participam da iniciativa, fornecedoras como Módulo, Allen Informática, Project Building e titãs como Cisco e Microsoft para fornecer suporte tecnológico.

Já com relação ao SMS, Paulo Coelho adiantou que até julho, o estado fará uma licitação, no modelo de registro de preço, para contratar um broker – integrador – para o envio das mensagens de texto para o Estado – o consumo em média está em torno de 230 mil/dia. Hoje, a fornecedora é a Oi, por meio de uma parceira.”Neste momento estamos fazendo um levantamento do necessário para o estado utilizar o SMS como ferramenta efetiva de comunicação interna e para o cidadão. Também estamos analisando o modelo de negócio para que se possar ver a questão de custo”, disse o presidente do Proderj.

Essa questão do modelo de negócio é vital porque o custo, atualmente, é 100% do governo do Estado. Mas há novos serviços em desenvolvimento – serão lançados no Portal Intragov.Rj, em desenvolvimento pela Allen Informática e Abaco, e previsto para ser lançado oficialmente até dezembro.”Se criamos uma rede de serviços, como o envio de um CNPJ, de um serviço rápido para o cidadão, ele poderá ter essa informação e pagar pelo custo dela. Também temos que ver a divisão de custos entre as autarquias para normatizar os envios”, acrescentou Coelho. No caso das matrículas escolares, por exemplo, o Rio de Janeiro enviou 500 mil torpedos.

(Obs.: Ana Paula Lobo viajou ao Rio de Janeiro a convite da organização do Movilforum Latinoamerica 2010)

Artigos relacionados

Tags

Compartilhe

Comente

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *