Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará recebem nono dígito a partir do dia 2 de novembro

out 31, 2014 by

Os próximos estados que receberão o nono dígito para a marcação de chamadas para a telefonia móvel serão Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará – estados cujo DDD começa com o dígito 9. A mudança acontece a partir da zero hora do dia 2 de novembro e atingirá os cerca de 20 milhões de usuários do SMP destes estados. “Expectativa é de que haja alguma instabilidade até as 5h da manhã. A partir daí é vida normal”, afirma o superintendente de outorgas e recursos à prestação da Anatel, Marconi Maya.

 

O superintendente lembra, contudo, que as chamadas realizadas de todo o Brasil para os celulares desses estados deverão seguir o novo padrão. Até o dia 11 de novembro as chamadas marcadas com oito dígitos também serão completadas normalmente.

A partir do dia 12 de novembro até o dia 9 de fevereiro, todas as chamada serão interceptadas e será veiculada uma mensagem informando sobre a necessidade de marcação do dígito 9 antes do número do usuário. Durante esse período cabe à prestadora encaminhar ou não a chamada após a veiculação da mensagem. Depois de 9 de fevereiro as chamadas com oito dígitos não serão mais completadas. Maya informa que no total são 453 municipios afetados, sendo 16 no Amapá, 62 no Amazonas, 217 no Maranhão, 143 no Pará e 15 em Roraima.

Os próximos estados que passarão pela mudança serão os de DDD que se iniciamcom 8: Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí em 31 de maio de 2015. Depois em 11 de outubro entram os estados com DDD que se inicia com 3 e 7, ou seja, Minas, Bahia e Sergipe. Para 2016 está previsto a conclusão do processo em todo o país com os estados do Centro Oeste, Rondônia, Acre, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Acre. A data para esta última etapa ainda não está definida.

A implantação do nono dígito foi criada para atender a demanda de mais números disponíveis principalmente no estado de São Paulo, que já estava próximo do seu esgotamento. Por uma questão de padronização, a nova forma de marcação foi estendida também para outras regiões do País.

O presidente da agência, João Rezende, acrescenta que o nono dígito também atende ao aumento da demanda por números prevista com os serviços Máquina a Máquina (M2M). “O acréscimo nos dará uma condição maior de expansão do serviço já que novos serviços estão sendo agregados à planta, principalmente agora os máquina a máquina”, diz ele.

Custo

O investimento para a adaptação das centrais eletrônicas será de R$ 58 milhões nos estados que farão a migração no dia 2 de novembro. O código nacional 11 (cidade de São Paulo) foi o mais custoso, R$ 300 milhões. Já a adaptação de Rio e Espírito Santo custou R$ 80 milhões.

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