Empresas vão fazer estudo para desenvolver redes Open RAN para 5G no Brasil

mar 8, 2022 by

A Trópico, CPQD, Inatel e Qualcomm Brasil anunciam uma colaboração para implementar uma avaliação para o desenvolvimento de produtos para redes Open RAN 5G 3GPP. O Open RAN é um dos tópicos mais importantes do setor de telecomunicações e envolve o desenvolvimento de hardware, software e de interfaces abertos, permitindo a interoperabilidade em redes celulares.

Por meio dessa colaboração, as empresas trabalharão juntas para avaliar os requisitos e potenciais oportunidades do mercado de O-RAN. Essas informações serão vitais para avaliar a possibilidade de implementar Small Cells no Brasil, com base no Design de Referência da Qualcomm Technologies Inc.

A ideia é aumentar as opções de fornecedores de O-RAN com soluções inovadoras e competitivas. Os clientes se beneficiarão das mais recentes e melhores tecnologias da Qualcomm Technologies, com produtos desenvolvidos em cooperação local com empresas brasileiras.

O que é o Open RAN
O Radio Access Network (RAN) é a última milha na borda de uma rede celular. Inclui processamento de banda base e torres de celular com antenas que fazem a interface com dispositivos celulares, para transmitir/receber dados por meio de um sinal de radiofrequência (RF).

A Qualcomm lembra que a arquitetura RAN tradicional depende de hardware e software especializados de um único fornecedor, que controla toda a RAN. A falta de relacionamento entre fornecedores limita a inovação, pois envolve o uso de equipamentos e interfaces proprietários, que oferecem pouca ou nenhuma flexibilidade, falta de opções e custos mais elevados.

O princípio do Open RAN é fornecer um design interoperável baseado em um hardware de um fornecedor neutro e interfaces independentes, que suportem padrões abertos e desenvolvimento comunitário. Um ecossistema interoperável é projetado para permitir que as operadoras combinem todos os componentes RAN de diferentes fornecedores. A flexibilidade de trabalhar com novos parceiros ajuda a trazer a inovação necessária para permitir que os desenvolvedores forneçam soluções e serviços originais.

João Monteiro, IP News, 7 de março de 2022

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