Mobile responde por quase 20% das transferências internacionais da Remessa On Line

maio 23, 2017 by

O smartphone já é usado no Brasil para enviar dinheiro ao exterior. Na plataforma Remessa On Line, os dispositivos móveis respondem por 31,89% do tráfego e por 17,93% do volume transferido. E essa participação vem crescendo continuamente. Logo após o lançamento do serviço, em agosto do ano passado, os smartphones representavam cerca de 10% das remessas. E a previsão é de que alcancem 30% ao fim de 2017, diz Fernando Pavani, um dos fundadores da BeeTech, empresa responsável pela Remessa On Line. Atualmente a plataforma registra um total de US$ 40 milhões em remessas mensais, volume que vem crescendo 30% ao mês em média. Ela pode enviar dinheiro para até 50 países, mas 60% das remessas se concentram nos EUA e na Europa.

 

A Remessa On Line não possui aplicativo móvel e nem pretende ter. Hoje, ela tem um site responsivo e promete adotar o padrão PWA (progressive web app), de aplicativos em linguagem web. A maioria dos usuários que realizam remessas pelo celular já experimentaram antes o serviço da empresa pelo desktop. Com o bom resultado, testam o envio pelo smartphone na segunda ou terceira remessa. Uma das vantagens de realizar a remessa em mobilidade é aproveitar a cotação do dólar em tempo real, onde quer que esteja o cliente. A Remessa On Line atualiza a cotação a cada 20 segundos.

Serviços

Para realizar uma remessa pela plataforma, o cliente precisa ter uma conta bancária no Brasil e preencher um cadastro no site. Na prática, a Remessa On Line não lida como seu dinheiro, apenas cuida dos trâmites burocráticos entre as instituições financeiras do remetente e do destinatário, cobrando um pequeno percentual sobre o spread da transação, que varia de 1,6% a 2,5%. A empresa não lida com dinheiro vivo, exatamente para garantir a transparência de toda a operação e reduzir o risco de lavagem de dinheiro.

Para fins regulatórios, a empresa funciona como um correspondente cambial, seguindo todas as regras estipuladas pelo Banco Central, incluindo o limite de US$ 3 mil por operação. Pavani explica que há apps internacionais oferecendo serviços de remessas para o exterior, mas a maioria não segue a regulamentação nacional.

A concorrência irregular, entretanto, não preocupa Pavani, pois o executivo entende que a Remessa On Line se diferencia pela qualidade e pela agilidade dos seus serviços. A empresa procura simplificar, ou desburocratizar, o processo de envio de dinheiro para o exterior. O prazo para a conclusão de cada transferência é de dois dias úteis, mas a média da Remessa On Line é de um dia útil e ela pretende melhorar para que aconteça no mesmo dia. Há também um cuidado especial com o contato com os consumidores, que acontece de maneira omnichannel, usando variados pontos de contato (chat online, telefone, SMS etc). “Queremos brigar pelo serviço, não simplesmente por sermos mais corretos que os outros”, comenta Pavani.

Fernando Paiva, Mobile Time, 23 de maio de 2017

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